sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Alunos da Unopar/Arapongas realizam palestra para criação de Observatório Social no município


Alunos do curso de Direito da Unopar de Arapongas desenvolveram projeto para a constituição de um Observatório Social na cidade. O órgão tem como finalidade monitorar as compras públicas da administração e realizar um controle preventivo para que a correta aplicação dos recursos e a transparência nas gestões sejam respeitadas. O Observatório tem destacada participação ao evitar a corrupção na política brasileira.
O primeiro Observatório Social foi fundado através da Sociedade Eticamente Responsável, SER, em 10 de julho de 2006, em Maringá, com o intuito de proporcionar à sociedade a oportunidade de conhecer todas as contas realizadas pelo poder público e, assim, evitar desvios e corrupções por meio da gestão. Atualmente, o projeto tem percorrido diversos Estados Brasileiros como Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso.
De acordo com a aluna do oitavo semestre do curso de direito, Larissa Maria De Dio, as pessoas que estão trabalhando no projeto são voluntárias e não possuem, e nem podem possuir vínculo político. “Nós queremos montar uma ONG, mas para isso precisamos da ajuda da sociedade e fazer com que ela se manifeste contra todo tipo de corrupção”, disse a aluna.
A representante do conselho superior do Observatório Social do Brasil, de Mandaguari, Elza Martelli Xavier, uma das convidadas da palestra, disse que os valores em compras feitas pelo poder público no município onde mora, com a participação do observatório, reduziu significativamente os números. Isso porque, a fiscalização proporciona maior concorrência nos trâmites, fazendo os valores diminuírem por intermédio do leilão. “A nossa participação reduziu em cerca de 60% os valores dos serviços adquiridos pela administração de Mandaguari, pois, o que acontecia, é que a prefeitura já tinha antes uma empresa pré-estabelecida, e não fornecia informações do produto no edital de publicação para outras empresas concorrerem”, afirmou.
A representante explicou ainda que os observatórios já criados no Brasil contam hoje com diversos parceiros como os órgãos do Ministério Público, Tribunal de Contas, Conselho Federal, Controladoria Geral da União, além de outras empresas e movimentos sociais dedicados ao combate à corrupção.
Outra convidada da reunião, a promotora de justiça de Arapongas, doutora Fabiana Soares, falou da importância da conscientização da população em relação à política. Segundo ela, a sociedade deve ficar atenta e fiscalizar todos os atos da administração. Ela aproveitou a oportunidade para apresentar o projeto “O que você tem a ver com a corrupção?” que leva essa conscientização aos adolescentes que estão para exercer a opinião política através do voto. “É um projeto em parceria com a guarda municipal, a patrulha militar e o Ministério Público, e tem como principal objetivo levar a conscientização aos jovens para analisarem, não só as atitudes de políticos e candidatos ao cargo público, mas as nossas próprias atitudes como seres humanos”, explicou a promotora.
Conforme a representante da guarda municipal e voluntária do referido projeto, inspetora Oliveira, Arapongas foi a cidade precursora da iniciativa no Paraná. “O projeto começou em Santa Catarina, contudo, no Paraná fomos os primeiros. Reunimos os voluntários e parceiros e iniciamos as palestras em todas as escolas estaduais e municipais, e agora, o Estado todo tem se mobilizado em prol dessa causa”, afirmou.
Estiveram presentes também na reunião os representantes do Observatório Social de Apucarana João Rubens Fulop e Valcideir Garcia Ferreira, os representantes do Observatório de Gestão de Londrina Waldomiro Carvalho Grade e Wesley Pereira Viruel, e os alunos Larissa Maria Raia De Dio, Leonardo Di Colli, Everson Makarius Borges, Gislene, Silvia Casagrande e Renato.


Andrieli Picinatto/Assessoria Unopa


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Café da manhã reúne diretores de segundo grau no Simulado Enem-Unopar



Na manhã deste domingo (23) a Universidade Norte do Paraná, Campus Arapongas, realizou um café da manhã para reunir representantes do segundo grau das escolas municipais e estaduais da região no Simulado Enem-Unopar. A prova teve início às 9h e contou com a participação de 641 estudantes.
Todos aqueles que realizaram o Simulado do Enem neste domingo poderão fazer o vestibular da Unopar gratuitamente. Além da isenção no vestibular, estarão concorrendo a um Tablet da Sansung que contemplará o aluno que obtiver a melhor nota. A seleção será feita pela ordem de classificação.
De acordo com o diretor da unidade, Alexandre Frigeri, não só os estudantes vestibulandos estarão concorrendo a prêmios. As escolas que obtiveram o maior número de inscritos irão ganhar aparelhos projetores DataShow. “É um incentivo tanto para os alunos, quanto para as escolas públicas e estaduais da região. Este simulado é muito importante para aqueles que se preparam, pois é a oportunidade de fazer uma autoanálise; de verificar o que pode ser melhorado e conseguir, assim, alcançar objetivos”, disse Frigeri.
O diretor do colégio Polivalente de Apucarana, Edimar Kazuhiro, disse que o simulado é de extrema importância para o tão rigoroso Enem. Segundo ele, é uma experiência única, já que valoriza o curso do ensino médio. “É uma forma dos alunos avaliarem os conteúdos aprendidos em sala de aula e valorizarem o ensino das escolas”.
A chefe do Núcleo Regional de Educação, Maria Onide, que também esteve presente na realização do simulado, afirmou que essas modalidades de ensino ajudam o aluno a se preparar melhor para o vestibular, e a escola, por sua vez, com a forma de avaliação de seu ensino. “É a oportunidade de o aluno rever conteúdos exigidos nas avaliações externas; como ele está se adaptando com esses conteúdos. É também uma forma de dar um diagnóstico da escola e rever seus pontos de avaliação”, ponderou.
Conforme Maria Onide, o núcleo de educação cuida de 62 escolas estaduais, com mais 15 conveniadas, em 16 municípios da mesorregião.
Participaram também da reunião, a representante de Apucarana do Colégio Estadual Professor Isidoro Luiz Caravolo, Micaela Sanches Prestes, a professora e representante do Núcleo de Educação da Escola Tadashi Enomoto, Lucia Nogueira, o técnico pedagógico do Centro de Estudos de Educação Básica de Jovens e Adultos – CEEBJA, Luiz Antônio Borim, além dos professores e coordenadores da Unopar-Arapongas, Alissana Camargo, Rita Jordão, Luiz Carlos Santi, Florisvaldo Simião, Valessa Paiano, Lucio Röquer e Beatriz Ballan.

Andrieli Picinatto/Assessoria Unopar

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